Pessoa usando calculadora com cédulas de dólar ao lado, planilhas e notebook em mesa de madeira

Investir no exterior, principalmente com foco em lucros em dólar, sempre teve certo misticismo por aqui. Uma leve mistura de entusiasmo — afinal, ganhar em dólar soa quase como promessa de futuro estável — e, ao mesmo tempo, receio diante da burocracia envolvida. Nos últimos anos, a Receita Federal mudou bastante as regras para quem recebe rendimentos fora do Brasil. Isso acaba pegando muitos de surpresa, principalmente quem faz aplicações automatizadas por empresas como a Okai Invest — que permite operar no mercado internacional de modo prático. Entender como funciona essa tributação é meio caminho andado para investir com tranquilidade e evitar dores de cabeça futuras.

Por que a Receita mudou tanto as regras?

Em março de 2025, mudanças relevantes mexeram com a rotina de quem recebe rendimentos em dólar ou mantém investimentos fora do país. O governo brasileiro passou a buscar novos meios de arrecadação, especialmente para compensar benefícios concedidos como maior faixa de isenção do imposto de renda para salários mais baixos. Uma das principais estratégias foi taxar em 10% o lucro e dividendos remetidos ao exterior, afetando principalmente grandes empresas multinacionais, mas impactando o investidor pessoa física também em alguns cenários (saiba mais aqui).

Foram outras novidades ainda mais relevantes para o investidor médio. Desde 2024, os rendimentos de aplicações no exterior, ganhos de capital, lucros e dividendos de entidades controladas passaram a ser informados separadamente na declaração anual e, em muitos casos, sofreram mudanças nas alíquotas de imposto.

Ganhos em dólar pedem atenção redobrada à declaração do imposto.

O que mudou na tributação dos rendimentos em dólar?

Até 2023, rendimentos em dólar no exterior — como dividendos, juros ou aplicações financeiras — precisavam ser informados mensalmente, sujeitos à variedade de faixas de imposto correspondentes ao imposto de renda tradicional: podia ir de 0% até 27,5%, dependendo do valor recebido no mês. Havia também prazos apertados para recolhimento do DARF, sem muita flexibilidade.

A partir de 2025, contudo, tudo ficou… diferente. Agora, os lucros de aplicações, dividendos e rendimentos recebidos no exterior são tributados sobre uma alíquota fixa de 15%, recolhidos anualmente na Declaração de Ajuste Anual (mais detalhes nesta matéria).

  • Aplicações financeiras, fundos, lucros, dividendos: 15% ao ano, sem deduções.
  • Alguns tipos de ganhos de capital, especialmente com venda de bens no exterior, continuam sujeitos a regras próprias e antigas, podendo chegar até 22,5%, conforme a Lei 8.981/95 (confira os detalhes da legislação).

Com essa alíquota, não há diferenciação entre quem recebeu pouco e quem teve um valor maior no ano. Esse ponto traz certa vantagem para quem costuma investir valores mais altos, ou para os clientes da Okai Invest que apostam em automatização com lucro consistente em dólar.

Pessoa calculando impostos sobre rendimentos em dólar com notebook e documentos

Obrigatoriedade de declaração: quando e como declarar?

Declarar o patrimônio em dólar é obrigatório para qualquer residente no Brasil. Mesmo que o dinheiro não tenha sido efetivamente remetido ao Brasil, é preciso incluir os rendimentos e saldos de aplicações internacionais na declaração anual de IR. Quando a soma dos ativos supera US$1 milhão no exterior, ainda existe a exigência de notificar o Banco Central, via Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) (entenda mais sobre essa obrigatoriedade).

Não importa o tipo de investimento — ações, ETFs, operações automatizadas com sistemas como da Okai Invest. Todos os resultados positivos devem ser informados na ficha de rendimentos recebidos de pessoa jurídica no exterior, ou nos campos destinados a lucros e dividendos de fontes estrangeiras.

A movimentação em dólar também merece atenção especial na apuração do ganho de capital. Quando há venda de um ativo, o investidor deve calcular o lucro considerando a variação cambial do dia da compra e venda, apurando tudo em reais.

Como o imposto é pago e quais os prazos?

Desde as novas regras, o imposto por investimentos em dólar é recolhido via DARF, normalmente no código 8523 (Rendimentos auferidos no exterior). O pagamento acontece após o preenchimento da declaração anual, até a data de vencimento da primeira cota do imposto de renda do ano seguinte ao recebimento do lucro.

Antes de 2024, era frequente a necessidade de pagar o imposto mensalmente, sempre no mês seguinte ao recebimento do rendimento no exterior. Agora, esse prazo ficou mais suave. Um alívio bem-vindo para quem opera frequentemente, evitando assim pagamentos picados ao longo do ano.

Importante estar atento para separar corretamente cada categoria de rendimento. Lucros, dividendos, aplicações financeiras, alugueis — tudo deve ser declarado de forma independente. E sim, se o lucro ficou integralmente no exterior, sem retorno ao Brasil, o imposto ainda assim precisa ser pago.

Tela de relatório financeiro com lucros em dólar e gráficos

Como calcular corretamente o imposto sobre lucros em dólar

O cálculo parece assustador, mas é menos complicado do que muita gente imagina. De modo geral, faz-se assim:

  1. Converter o valor do lucro total em dólar para reais, usando a cotação do dólar comercial da data do recebimento dos rendimentos.
  2. Somar todos os rendimentos do período anual.
  3. Aplicar a alíquota de 15% sobre esse valor em reais para apurar o imposto devido.

Não é permitido abater perdas ou despesas nesta categoria. Ou seja, o cálculo é simples, mas nem sempre confortável para quem teve custos operacionais altos. Para lucros de vendas de ativos, a regra exige atualização do valor do bem em reais tanto na compra quanto na venda para apurar o real ganho de capital, sendo a diferença tributada conforme a legislação (leia mais sobre apuração de imposto aqui).

Para quem opta por automatizar suas operações — estratégia cada vez mais comum no mercado, como ocorre com a Okai Invest — a recomendação é baixar periodicamente os relatórios de performance e manter todos os registros, caso uma eventual fiscalização exija comprovação detalhada.

E o famoso medo de “cair na malha fina”?

Sinceramente, ninguém gosta de pensar nisso. Mas se declarar for feito da forma certa, separando cada tipo de rendimento, usando as cotações corretas e não deixando de recolher o imposto no prazo, o risco diminui muito. Soa óbvio, mas muita gente se assusta, esquece ou imagina que pequenas somas podem “passar batido”. Por experiência própria, a rotina de separação de documentos e relatórios semanais faz toda diferença.

Com a transparência das operações e o suporte que empresas como a Okai Invest oferecem, fica mais fácil manter tudo em ordem — e começar a pensar nos lucros em dólar com menos preocupação e mais confiança.

Conclusão

Ganhar em dólar virou um objetivo comum para muitos brasileiros, impulsionados pelo câmbio, pela praticidade das plataformas e pelo potencial de rendimento maior. Mas para seguir investindo sem receios, o melhor caminho segue sendo: informação, organização e cumprimento das regras.

Manter tudo declarado, pagar o imposto correto e não inventar moda.

Se você tem interesse em investir no mercado global usando inteligência artificial para automatizar ganhos — sem se perder nas obrigações fiscais — a Okai Invest simplifica a relação com operações internacionais, reúne relatórios detalhados e te ajuda a manter o controle. É hora de investir com confiança e transformar a experiência de obter lucros em dólar em um projeto possível, transparente e rentável. Clique aqui para falar com nossos especialistas, conhecer nossos serviços e entender como podemos te ajudar nesse passo.

Perguntas frequentes

Como declarar lucros em dólar no Brasil?

Lucros em dólar devem ser convertidos para reais na data de cada recebimento, informados na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda no campo de rendimentos recebidos do exterior. Se o valor investido no exterior superar US$1 milhão, é preciso também preencher a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) ao Banco Central.

Qual o imposto sobre lucros em dólar?

A partir de 2025, a alíquota é fixa em 15% para rendimentos de aplicações financeiras, lucros e dividendos recebidos no exterior. Essa porcentagem incide sobre o valor convertido para reais no ano calendário do recebimento.

Quando devo pagar imposto sobre dólar?

O imposto deve ser pago anualmente, após o preenchimento da Declaração de Ajuste Anual do IR, até a data da primeira parcela do imposto de renda. Mesmo mantendo o dinheiro no exterior, a obrigação do pagamento permanece.

Como calcular imposto sobre ganhos em dólar?

Some todos os recebimentos em dólar, converta cada um para reais usando a cotação da data, depois aplique 15% sobre o total para encontrar o imposto devido. No caso de venda de ativos, considere a variação cambial da compra e da venda para apurar o ganho real em reais.

Vale a pena investir em dólar sendo brasileiro?

Muitos investidores buscam diversificação e proteção de patrimônio com lucros em dólar, especialmente em momentos de instabilidade do real. Apesar das obrigações fiscais, investir em dólar — principalmente com automatização e transparência, como oferecido pela Okai Invest — pode trazer bons resultados, desde que a tributação e a declaração sejam corretamente feitas.

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Ruan Silva | CEO Okai Invest

SOBRE O AUTOR

Ruan Silva | CEO Okai Invest

Ruan Silva é um especialista apaixonado pelo universo financeiro e pela democratização do acesso ao investimento global. Entusiasta de tecnologia e inovação, dedica-se a facilitar o ingresso de novos investidores no mercado internacional, focando em soluções fáceis, transparentes e seguras. Ruan acredita que a automação e a inteligência artificial são grandes aliadas para quem busca maior rentabilidade e controle de seus próprios recursos, independentemente de experiência prévia.

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